A forma como nos percebemos afeta diretamente nossas escolhas, nossos relacionamentos e nossa capacidade de enfrentar desafios. Uma autoestima saudável não significa se sentir bem o tempo todo, mas sim reconhecer o próprio valor e se relacionar consigo de maneira respeitosa e compassiva. Já uma autoimagem distorcida pode levar à autossabotagem, à dificuldade em reconhecer conquistas e à sensação constante de inadequação.
Problemas mais comuns
- Insegurança excessiva ao tomar decisões ou se expor.
- Comparação constante com outras pessoas, acompanhada de sentimento de inferioridade.
- Autocrítica severa e dificuldade de reconhecer qualidades.
- Medo de receber elogios ou de se destacar.
- Evitação de novas oportunidades por medo de fracassar.
- Dependência da aprovação externa para se sentir válido(a).
Esses padrões podem ter raízes em críticas ou rejeições vividas na infância, experiências traumáticas, relacionamentos abusivos ou ambientes muito competitivos.
Abordagem terapêutica
Na psicanálise, o trabalho envolve investigar de onde surgiram as crenças que sustentam essa percepção negativa. Isso inclui revisitar experiências marcantes e analisar como elas influenciam as escolhas e comportamentos atuais. Durante o processo, o paciente é incentivado a reconhecer recursos internos, identificar narrativas internas limitantes e criar uma relação mais equilibrada consigo mesmo.
Após um tratamento bem-sucedido
- Mais equilíbrio nas relações, sem depender exclusivamente da validação alheia.
- Redução da autocrítica exagerada e maior aceitação das próprias imperfeições.
- Confiança para se posicionar e fazer escolhas alinhadas aos próprios valores.
- Capacidade de celebrar conquistas sem culpa ou vergonha.

